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Emagrecimento e alterações hormonais

Por anos, quando se falava em emagrecimento, a “fórmula” básica se baseada em coma menos, se exercite mais.

Mas hoje, com novos estudos, se percebeu que o emagrecimento envolve muito mais que isso, e inclusive alterações hormonais também tem seu impacto no processo de eliminação do peso.

Quer compreender como funciona essa relação? Então confiram o artigo que preparei logo abaixo e tire suas dúvidas!

O corpo humano

Nossos corpos são evolutivamente programados para se agarrar à gordura para se proteger contra a fome. 

Portanto, mesmo que você queira perder peso rapidamente, seu corpo tem outros planos. E realmente não importa qual dieta você escolher. 

Seja ceto, paleo, jejum intermitente ou corte de calorias à moda antiga, a rápida perda de peso dispara alarmes dizendo ao seu corpo que algo parece estar errado. 

Assim que recebe o SOS, seu corpo entra em ação, liberando uma enxurrada de hormônios projetados para evitar a perda dos quilos. 

Ao entender como os hormônios da perda de peso funcionam, você pode desenvolver estratégias para contorná-los e manter-se definitivamente magra.

O papel da grelina

Com fome? A culpa é da grelina, um hormônio produzido em seu estômago. O trabalho dela é garantir que seu corpo tenha um suprimento constante de energia. 

Esse hormônio entra em ação quando você não come há um tempo, enviando sinais de fome do seu intestino para o seu cérebro, dizendo para você começar a pensar na sua próxima refeição. 

O problema é que a grelina não aumenta apenas quando sua barriga está vazia. Também aumenta quando você perde quilos, levando a uma fome que torna quase impossível manter seu novo peso.

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O papel da leptina

Se a grelina deixa você com fome, então a leptina é uma sensação de saciedade. A leptina é produzida em suas células de gordura, e sua missão também é a preservação de energia. 

Quando você tem gordura suficiente, você gera muita leptina. Assim, você fica facilmente satisfeito e todos ficam felizes. 

Mas quando a gordura começa a diminuir, a leptina aumenta, tornando difícil saber quando parar de comer.

A colecistoquinina

Sabe como os nutrientes digeridos lentamente, como proteínas e fibras, mantêm a sensação de saciedade? Há um hormônio no intestino delgado, chamada colecistoquinina (CCK), responsável por ser esse mensageiro do cérebro. 

A CCK funciona reduzindo a taxa de esvaziamento dos alimentos do estômago e permitindo que você se mantenha saciado por mais tempo.

Em contrapartida, se você fizer uma dieta e perder peso seus níveis de CCK também reduzirão, conforme indicaram alguns estudos Como resultado, logo terá fome novamente.

Impacto do cortisol

O estresse nos faz querer comer mais. Ao mesmo tempo, fazer dieta é estressante. E isso pode ter algumas consequências não intencionais – como a gordura da barriga. 

Vários estudos descobriram que as dietas (especialmente as que incluem algum tipo de jejum) aumentam o cortisol, um hormônio do estresse que direciona a gordura para a região abdominal. 

Se isso não bastasse, altos níveis de cortisol também quebram o músculo que queima calorias, reduzindo também seu metabolismo.

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Tenha um plano completo

Como vimos, diversos hormônios impactam no processo de emagrecimento. Por isso que, mais que reduzir as calorias e se exercitar mais, é fundamental ter um acompanhamento multiprofissional.

Com uma equipe qualificada lhe acompanhando, é possível observar qualquer alteração hormonal que possa existir e fazer a correção para que o resultado do seu emagrecimento ocorra conforme o previsto.

Desejo por fim que tenham compreendido a ligação entre emagrecimento e alterações hormonais e, para mais dicas e muita informação, me siga também no Instagram e Youtube!