Quando se fala em tipos de obesidade, precisamos entender que elas são uma verdadeira epidemia no mundo ocidental. No Brasil, afeta 22,35% da população e outros 57,25% estão acima do peso, segundo dados da pesquisa “Vigitel 2021”, realizada pelo Ministério da Saúde.
Em um alto percentual de casos, a gordura corporal concentra-se na região abdominal, aumentando a circunferência da cintura e, consequentemente, multiplicando o risco cardiovascular.
A obesidade aparece quando a ingestão calórica excede o gasto, ou seja, quando ingerimos mais calorias do que podemos queimar com as atividades diárias normais, incluindo exercícios físicos, se praticados.
Quais os tipos de obesidade?
Para calcular se uma pessoa está com o peso correto, acima ou abaixo, é utilizada uma fórmula simples conhecida como Índice de Massa Corporal (IMC), que vem da divisão do peso (em quilogramas) pela altura (em metros) ao quadrado. IMC = Peso (kg) / Altura (m)2. Baixo peso: IMC 50 kg/m2.
- Baixo peso: IMC <18,5 kg/m2
- Peso normal: IMC 18,5 – 24,9 kg/m2
- Excesso de peso: IMC 25 -29 kg/m2
- Obesidade grau 1: IMC 30-34 kg/m2
- Obesidade grau 2: IMC 35-39,9 kg/m2
- Obesidade grau 3 ou obesidade mórbida: IMC 40-49,9 kg/m2
- Obesidade grau 4 ou obesidade extrema: IMC >50 kg/m2
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Tipos de obesidade de acordo com a distribuição de gordura
Se olharmos para a distribuição de gordura no corpo, podemos falar de três tipos de obesidade:
Abdominal
É quando a gordura se deposita principalmente no abdômen e na região da cintura. Esse tipo de obesidade está associada a um grande risco de síndrome metabólica, que pode causar doenças cardiovasculares como colesterol alto, doenças do coração, infarto, diabetes, inflamações e trombose.
Periférica
Mais comum em mulheres, a gordura fica localizada na região das coxas, quadris e nádegas. Esse tipo de obesidade está associada a insuficiência venosa e varizes, e osteoartrite nos joelhos, além de aumentar o risco de doenças cardíacas e diabetes.
Obesidade homogênea
Neste caso, não há uma predominância da gordura em uma área localizada, pois o excesso de peso está distribuído pelo corpo. Isto pode ser perigoso, pois a pessoa pode se descuidar por não haver um grande impacto na aparência física, como nos outros tipos.
Tipos de obesidade de acordo com a causa
Por outro lado, também podemos estabelecer uma classificação da obesidade com base na causa que a provoca. Falaremos então sobre a obesidade de origem:
Genética
Quando há história familiar de obesidade. Embora seja demonstrado que certos genes predispõem a esta doença, se um estilo de vida saudável for adotado, a obesidade não precisa se desenvolver. Portanto, a soma de fatores genéticos e ambientais é necessária.
Dietética
Devido a um estilo de vida caracterizado por sedentarismo e alta ingestão calórica. Se combinarmos uma dieta hipercalórica em que é comum comer fast food, pular o café da manhã ou ingerir a maior parte das calorias à noite com pouco ou nenhum exercício físico, o resultado é, sem dúvida, a ocorrência de obesidade.
Nervoso
Quando se manifesta em momentos de grande estresse e ansiedade, mesmo em estados depressivos. Em situações de estresse, o corpo libera glicose, que, se não for combatida com atividade física, acabará se acumulando como gordura abdominal.
Endócrino
É o caso de doenças como hipercorticismo ou hipotireoidismo.
Medicação
O consumo de certos medicamentos, como antidepressivos ou corticosteróides, pode causar ganho de peso.
Cromossômico
Em pessoas com síndrome de Down, Turner, Prader-Willi ou Cushing; mas também em certas patologias como a síndrome dos ovários policísticos.
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É possível controlar a obesidade
A obesidade é considerada uma doença, que não tem cura, mas que pode ser tratada por meio de estratégias de emagrecimento. Dessa forma, a pessoa pode perder peso e melhorar sua qualidade de vida.
Mas é fundamental deixar claro que a estratégia deverá ser seguida por toda a vida, para que os quilos perdidos não voltem ao corpo.
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